De que se trata ser freudiano pela psicanálise lacaniana?

De que se trata ser freudiano pela psicanálise lacaniana?

Deve o supervisor ficar atento às eventuais situações e tentativas do supervisionando em transformar a supervisão em tratamento, pois, no nosso entender, este não é o propósito. A persistência dessa atitude bloqueia a análise pessoal do supervisionando, criando sérios problemas e ameaças à continuidade da supervisão. Nestas circunstâncias, é recomendável que o supervisionando procure levar tais aspectos para o seu tratamento pessoal, podendo isto ser sugerido pelo supervisor. O supervisor, ao expor seu estilo e o modo de interpretar, demonstra como funciona sua mente, ajudando o supervisionando a ir desenvolvendo o seu próprio modelo de entendimento das fantasias inconscientes e seu estilo interpretativo independente e criativo.

Ali se encontram principalmente ideias reprimidas que aparecem disfarçadas nos sonhos e nos sintomas neuróticos.EgoA parte organizada do sistema psíquico que entra em contato direto com a realidade e tem a capacidade de atuar sobre ela numa tentativa de adaptação. faculdade psicanalise O ego é mediador dos impulsos instintivos do id e das exigências do superego.IdFonte da energia psíquica, é formado por pulsões e desejos inconscientes. É o controlador por excelência dos impulsos do id e age como colaborador nas funções do ego.

Quais são os pilares da psicanálise?

Problemas em aprender, compreender suas próprias reações com os pacientes e com o supervisor são tratados com o próprio supervisor. As reações contratransferenciais com os pacientes e com o supervisor são elaboradas na própria supervisão. O modelo de supervisão psicanalítica, como um todo ou parte dele, é utilizado em diversas áreas do ensino da medicina, da psiquiatria e da psicologia, principalmente na psicanálise e na psicoterapia de orientação analítica, o que motiva um permanente estudo e aperfeiçoamento da sua aplicação prática.

Quais são os 4 pilares da psicanálise?

O que é psicanálise contemporânea

Para Lacan (2009), a psicanálise opera evidentemente por uma linha retroativa, em que o passado, historiado na narrativa do paciente no presente, pode ser restituído e, mais, reconstruído via suas elaborações em análise. Ademais, se o passado é falado, ele não é tão passado assim, pois é por seus vestígios que ele se faz presente na realidade psíquica, operando qualitativamente sobre seu estado “atual”. O psicanalista francês parte de um hiato deixado pelo psicanalista vienense, numa tentativa de reposicioná-lo por meio de seu acesso a outros campos, sobretudo do ponto de vista da linguagem, advertindo do poder das palavras. Ele retorna a Freud em uma posição concomitante de leitor e de autor da psicanálise, na tentativa de limpar os exageros e os desvios imaginários, chegando ao ponto de refinar os quatro conceitos freudianos e nomeá-los como conceitos fundamentais da psicanálise.

Como funciona a linha de psicanálise?

Freud afirma que o prazer do próprio corpo é uma vivência que já é experienciada desde a infância. Em sua concepção, desde pequenos, as zonas erógenas podem proporcionar prazer e tem uma fixação em partes específicas do corpo, tais como a boca e o ânus. O que descobrimos no sintoma, em sua essência, não é um apelo ao Outro, não é o que mostra o Outro; o sintoma em sua natureza é gozo . É da ordem do que lhes ensinei a distinguir do desejo, como sendo o gozo, quer dizer, algo que vai em direção à Coisa, tendo passado a barreira do Bem .

Quer dizer, do princípio do prazer, e é por isto que este gozo pode se traduzir por um desprazer. Na Vittude, entendemos que a graduação em psicologia é um elemento primordial para bom exercício da prática clínica. Compreendemos a psicanálise como uma abordagem terapêutica, dentre as mais bem sucedidas para aprofundamento e compreensão de questões existenciais. Psicanalista é o profissional que segue a linha teórica da psicanálise no trabalho com seus pacientes.

Rubinstein51 descreve os aspectos de sobreposição que podem ocorrer entre um processo de supervisão e uma terapia. Destaca o paralelo entre o insight e o crescimento pessoal, objetivos do processo terapêutico, com a autoconsciência e crescimento profissional, objetivos de uma supervisão, pois eles não estão totalmente separados. Também destaca as dificuldades na relação supervisor/supervisionando como similares àquelas que ocorrem durante o processo terapêutico, particularmente as decorrentes de processos paralelos. Além disso, refere que o desenvolvimento profissional do supervisionando é um processo emocional que requer identificação, reconhecimento e elaboração de emoções e atitudes, semelhante a uma relação terapêutica.

Contudo, ele considera vago representar a transferência como um afeto, qualificando-a como positiva ou negativa, além de ser possível tender a correlação de “positiva está para transferência de amor”, “negativa está para transferência de ódio”. Nas palavras dele, “diremos, com mais justeza, que a transferência positiva é quando aquele de quem se trata, o analista no caso, pois bem, a gente o tem em boa consideração – negativo, está-se de olho nele” (Lacan, 2008, p. 124). Além disso, fundou uma teoria da psicanálise referente às fantasias do inconsciente. Estas são elaboradas pelas crianças sobre suas mães, geralmente criando uma imagem mais malvada do que a realidade.


Publicado

em

por

Tags: